segunda-feira, 1 de abril de 2013


Apago a luz. Desligo-me do mundo, que já foi nosso. A almofada nestas alturas é a minha melhor amiga. É aquilo que no mais íntimo e profundo de mim, eu desejo que sejas. Viro. Reviro. Rebolo. Levanto-me. Quase me mordo de raiva. Saio quase em modo de corrida. Entro dentro do chuveiro e ligo a água. As minhas lágrimas dissolvem-se com a água que jorra. Quase que morro de soluços e solavancos no peito. Choro por ti. De ti. Para ti. Por tudo aquilo que não é e já foi. Por tudo aquilo que tu não queres de tudo aquilo que já quises-te. Por segundos, desejo a morte. Alguém me ouviu. Alguém me (re)conforta com um chã leve. Desejo que sejas tu. Bebo(-te). Aqueço a alma. E espero, mais uma vez, por ti.

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