domingo, 24 de março de 2013



Chamar-lhe-ia estranheza de sentimentos. Sentir o mundo parar e senti-lo ganhar vida de novo. Não saber  enquadrar-me e desistir de perceber onde quero estar. Fechar os olhos: ver turvo. Ver cor. Ver gente. Ver nada. Nada de novo. Esfregar a cara para acordar do maldito pesadelo... E esfrega-la de novo, vezes sem conta porque afinal não era pesadelo, era só o peso da realidade. Dormir. Desesperar. Viver em corropio e sentir turbilhões de sentimentos que não se esgotam. Não descansam nem em dias de lua cheia. Sentir o cheiro nos ouvidos, o gosto nas mãos, o sabor no nariz. Querer desaparecer. E aparecer no décimo terceiro sonho. Tal e qual como na primeira vez.

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